São Paulo, domingo, 19 de outubro de 1997 |
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Tartaruga encanta profissional
DA REPORTAGEM LOCAL A bióloga Soami Macedo, 49, que trabalha na unidade de Ubatuba (233 km a leste de São Paulo) do Projeto Tamar (Tartarugas Marinhas), conta que faz o que realmente gosta.Nem o salário, de R$ 1.200 mensais, chega a ser um inconveniente para ela. "Não é bom, mas é a média da área", diz, conformada. Soami se formou na Universidade Brasília, em 1980. Quatro anos depois estava empregada no Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), em Brasília (DF). Ela conta que sempre foi tão apaixonada pelo trabalho feito pelo Tamar que decidiu deixar Brasília e pedir transferência para Ubatuba, onde está há três anos. No Tamar, ela estuda as rotas migratórias das tartarugas e também faz um trabalho de conscientização dos pescadores sobre a importância de não matar as tartarugas. "Hoje, quando uma tartaruga cai na rede de um pescador, ele imediatamente nos informa." O projeto Tamar, que existe desde 1980, é coordenado pelo Ibama e por uma entidade sem fins lucrativos, a Fundação Pró-Tamar. Em Ubatuba, são três biólogos e uma oceanógrafa. O objetivo do projeto é estudar as tartarugas marinhas e procurar possibilitar a preservação da espécie, além de pesquisar o comportamento do animal. Texto Anterior: Biologia vai bem além da sala de aula Próximo Texto: Ecologia busca identidade própria Índice |
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