São Paulo, domingo, 19 de outubro de 1997
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Ecologia busca identidade própria

DA REPORTAGEM LOCAL

Entrelaçada à biologia, a ecologia é uma área que tenta ganhar identidade própria. Existe curso superior, mas a profissão ainda não é regulamentada.
Segundo o coordenador do programa de ecologia da Unesp, Célio Augusto Rugani, 47, o curso existe há 21 anos e já formou 200 pessoas.
Valdemar Tornizielo, 48, foi aluno da primeira turma. Trabalha desde 81 no Cena (Centro de Energia Nuclear na Agricultura), que pertence à USP, onde estuda o comportamento de pesticidas no meio ambiente.
Ele conta que quando optou pela ecologia ficou apreensivo. "Até os professores diziam que a gente não teria futuro. Eu queria algo mais direcionado do que a biologia."
Mas não escapou. Acabou fazendo pós-graduação em biologia entre 1981 e 1986, na Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), porque sentiu falta de conhecimentos na área de insetos.
Já Cláudio Roberto Palombo, 45, seguiu o caminho inverso. Formou-se em biologia na USP, em 78, acabou o doutorado em ecologia em junho deste ano e trabalha com gestão ambiental na Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental).
"Posso ser contestado, mas a minha opinião é que o curso de ecologia é um pouco fraco."

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