São Paulo, quarta-feira, 22 de outubro de 1997
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Clima eleitoral influi em atos

RENATO KRAUSZ
DA REPORTAGEM LOCAL

Além de tentar pressionar a Câmara a aprovar a extinção dos lotações, as paralisações de ontem dos motoristas de ônibus refletem o clima eleitoral em que se encontra o sindicato dos condutores.
As eleições para a diretoria do sindicato ocorrem nos próximos dias 5, 6 e 7. Dois dos três candidatos que disputam a presidência são: José Carlos da Silva -defendido pelo atual presidente do sindicato- e Gregório Poço.
O próprio Poço, que organizou algumas das paralisações de ontem, reconhece a influência do clima eleitoral nas manifestações. "Tudo o que você faz hoje tem relação com a campanha", disse.
Para o atual presidente do sindicato, José Alves do Couto Filho, o Toré, Silva e Poço estão querendo "mostrar serviço".
No entanto, segundo ele, as paralisações ocorreriam mesmo se o sindicato não estivesse em eleição.
Toré rebate as acusações de que os protestos são ilegais, alegando que eles visam garantir o emprego dos motoristas. "Não somos contra os perueiros, mas queremos ter garantia dos nossos empregos", afirmou ele.
(RK)

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