São Paulo, quarta-feira, 22 de outubro de 1997 |
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Hospital 'une forças' para atender 77 dos feridos
DA SUCURSAL DO RIO O Hospital Universitário Antônio Pedro, em Niterói, teve que manter duas equipes de plantão para atender a 77 feridos do acidente na ponte.O Antônio Pedro é o único hospital público com setor de emergência para atender uma área com cerca de 2 milhões de pessoas. Por volta das 7h, quando começaram a chegar os primeiros feridos, a direção do hospital determinou que os médicos e enfermeiros que estavam deixando o plantão noturno ficassem na emergência. "Houve uma união de forças", disse o diretor-geral do hospital, Carlos Roberto Cunha Lage, 46. O restante dos 96 feridos foi levado para os hospitais municipais Souza Aguiar e Miguel Couto, no Rio de Janeiro. Com a emergência do Antônio Pedro lotada, alguns feridos tiveram que ficar em macas no corredor da unidade. Com fraturas expostas, os quatro feridos mais graves foram operados no Antônio Pedro -entre eles, o motorista do segundo ônibus a bater no acidente, João Dutra Gonçalves, e o passageiro Fabrício da Silva Melo, 25, que teve a perna direita amputada. José Manoel Filho sofreu afundamento de crânio e várias fraturas. A quarta pessoa gravemente ferida é Odete Ferreira Marinho, que também sofreu fraturas. A atendente comercial Lílian de Azevedo Nunes, 23, que levou nove pontos na cabeça, estava no último ônibus envolvido no acidente e disse ter visto muitas pessoas presas entre as ferragens. Grávida de três meses, a passageira Ana Célia Marques disse estar sentido muitas dores nas pernas. "Foi uma coisa desesperadora", afirmou. Texto Anterior: Vizinhos querem implodir prédios Próximo Texto: Deputado quer apurar mortos pela polícia Índice |
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