São Paulo, terça-feira, 11 de novembro de 1997 |
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Polícia ouve testemunhas
DA FOLHA RIBEIRÃO A Polícia Civil de Ribeirão Preto (319 km de São Paulo) deve iniciar hoje os depoimentos de funcionários do DST (Departamento de Serviços de Trânsito) sobre o comportamento de Rodrigo da Costa Maurino, 23, acusado de negligência na morte de sua filha, Rafaela Pantuzi Maurino, de dez meses de idade.Rafaela morreu por asfixia mecânica e ação intensa do calor no último dia 29, depois de ter sido deixada por quase quatro horas dentro de um carro estacionado sob o sol. Segundo a polícia, seu pai a esqueceu dormindo dentro do carro e foi trabalhar no DST, por volta das 14h. O bebê foi encontrado morto, com as córneas ressecadas, por volta das 17h40 do mesmo dia. O 2º Distrito Policial marcou para hoje de manhã os depoimentos dos colegas de trabalho de Maurino. O objetivo é traçar um perfil dele e apurar a sua responsabilidade na morte de Rafaela. De acordo com o delegado que está presidindo o inquérito, instaurado para apurar homicídio culposo, Eurípedes da Silva Stuque, será verificado se houve negligência e se o acusado tem algum problema emocional. "Vamos verificar se ele tinha algum problema psicológico, que o tenha levado a esquecer a filha no carro. Por isso, estamos intimando os seus colegas de trabalho", afirmou. Stuque afirmou que, logo depois de ouvir os funcionários do DST, vai procurar possíveis testemunhas da morte da criança. "Vamos ver também se algum vizinho viu a Rafaela no carro", afirmou. O delegado disse que Maurino será o último a ser intimado para prestar esclarecimentos. Texto Anterior: Bebê que teve a mãe retirada da sala de parto tem alta no Rio Próximo Texto: HC inaugura centro para buscar câncer na tireóide Índice |
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