São Paulo, sexta-feira, 14 de novembro de 1997 |
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Secretário de Esportes foi vítima
SERGIO TORRES
Oliveira não chegou a pagar resgate. Foi salvo pela polícia, que localizou o cativeiro. Ele tinha uma coleira de cachorro presa ao pescoço no momento em que a polícia invadiu a casa onde tinha sido trancado pelos sequestradores. O caso de Oliveira -dono da Universidade Salgado de Oliveira- foi o primeiro a chamar a atenção do empresariado local. A série de sequestros ocorridos a partir do mês passado alarmou a todos. O vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de São Gonçalo, Paulo Machado Fontes, conta que os empresários estão aterrorizados. "Hoje, o empresário de São Gonçalo é praticamente um prisioneiro. Ele tem medo de tudo. A categoria quer que o governo do Estado se esforce para dar mais segurança a homens de bem que precisam trabalhar com tranquilidade", afirmou. São Gonçalo tem a economia baseada em suas cerca de 60 mil empresas industriais, comerciais e prestadoras de serviços. Há empresas de grande porte, principalmente nos setores químico e farmacêutico. Também é expressiva a presença de indústrias de cimento, materiais de construção e empresas de ônibus, como a Rio Ita, a Mauá e a 1001. Com o aumento da criminalidade, começam a surgir na cidade firmas de segurança. (ST) Texto Anterior: São Gonçalo é foco de sequestros no Rio Próximo Texto: Prefeito quer mais policiamento Índice |
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