São Paulo, sexta-feira, 14 de novembro de 1997
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Mendonça nega estar sustentando as Bolsas

ISABEL CLEMENTE
DA SUCURSAL DO RIO

Para o presidente do BNDES, Luiz Carlos Mendonça de Barros, só a volta à racionalidade acalmará as Bolsas brasileiras.
Segundo ele, a linha de crédito que o BNDES vai abrir para empresas interessadas em recomprar suas próprias ações não é uma medida para conter a oscilação do mercado. "Não é nosso objetivo", disse.
"A Bolsa subiu hoje (ontem) por outras razões. Tenho 30 anos de mercado financeiro e acreditar que artificialmente pode-se influir no mercado é um comportamento infantil."
Para Barros, a linha atende a uma tendência das próprias empresas. Ele disse que só se ele tivesse "um ataque de insanidade mental" o BNDES estaria "envolvido em alguma atividade para sustentar as Bolsas". Isso porque, acrescentou, o momento deve ser encarado como "ruptura de bolha".
"A Bolsa brasileira exagerou, como sempre, e algumas ações chegaram a um preço tão absurdamente baixo que o melhor que o administrador da empresa pode fazer pelo seu acionista é comprar essas ações", disse.
(IC)

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