São Paulo, sexta-feira, 14 de novembro de 1997
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TRECHOS DO LIVRO

"Sempre achei que a obra que eu fazia não era para ser olhada do lado de fora, mas era para ser um espetáculo para quem desfruta dela."

"Fiquei um pouco surpreso de ter ganho o Prêmio Auguste Perret porque eu nunca poderia imaginar que os homens do congresso da UIA, no Cairo, pudessem perceber que tratei os pontos de apoio das minhas obras de maneira específica e original. Isso me agradou, porque é como quem tivesse deixado uma marca na relação que sempre me comoveu: colocar sua obra na paisagem, com certo respeito pela maneira como ela 'senta' no chão, como ela se equilibra, como ela exprime, através dessa leveza, essa dialética entre o fazer e a dificuldade de realizar."

"Qual a natureza das obras que fiz? Procurar, em algumas delas, sentir o tipo de proporção que conheci com o povo da minha terra, o Paraná, com as casinhas feitas de madeira. A maneira como o homem se relaciona com a forma passa a ser uma linguagem que o artista assume. A dificuldade de assimilar tudo isso é tão imensa, que vou buscar na poesia do João Cabral de Melo Neto: uma faca só lâmina."

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