São Paulo, sexta-feira, 14 de novembro de 1997
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Bienal quer tornar a arquitetura pop

MARCELO LIMA

Com o objetivo de despertar no grande público o mesmo interesse demonstrado pelas artes plásticas nos últimos anos e assim se incluir definitivamente no calendário de eventos da cidade, São Paulo sedia até o próximo dia 30, a 3ª Bienal Internacional de Arquitetura.
Após um intervalo de quatro anos, a mostra retorna à cidade para apresentar um painel abrangente e didático da arquitetura contemporânea e de seus antecedentes históricos por meio de vasta documentação fotográfica, recursos audiovisuais, maquetes e desenhos.
Ao todo são 15 salas com representações internacionais, 18 mostras nacionais, 550 projetos selecionados pela comissão organizadora, além de salas temáticas especiais, como o espaço Acessibilidade ao Meio Físico, reservado a projetos que visam facilitar a vida dos deficientes. Como destaques, a retrospectiva do trabalho do arquiteto e designer Gerrit Rietveld, um dos principais nomes da vanguarda artística holandesa no início do século e a sala especial dedicada ao arquiteto dinamarquês Arne Jacobsen, um dos precursores da arquitetura e do design modernos. Entre os brasileiros, mostras individuais revisitam a obra dos modernistas Oswaldo Bratke, Vilanova Artigas e Lina Bo Bardi, nomes referenciais na evolução da arquitetura nacional.

3ª BIENAL INTERNACIONAL DE ARQUITETURA - Pavilhão da Fundação Bienal de SP (pq. Ibirapuera, portão 3, tel. 574-5922). Seg. a dom.: 12h às 22h. Até 30/11. Ingr.: R$ 6. Estac. grátis.

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