São Paulo, sábado, 15 de novembro de 1997 |
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O LEÃO E O PREFEITO Bobo - Aí está o Belo Platão, fera sem dente, sem unha, sem ânimo, sem urro. Podem bisbilhotar à vontade o gaiolão do bicho. Não cobramos nada. O Belo Platão está tão mau que não vai pra doma nem pra exposição. Quem pagaria ingresso pra ver um bicho desse? Dona Ciloca - Não se deixe envolver, delegado. Ao menor vestígio de crime, detenha a corja toda. Vamos mostrar a eles que somos do interior, mas não somos caipiras, bobocas. Banana, nessa cidade, basta o Nicanor, que permitiu que esses vagabundos se instalassem graciosamente no terreno dele. Bobo - Terreno dele quer dizer terreno da prefeitura, e graciosamente é o aluguel pago sem recibo. Um verdadeiro político, esse prefeito Nicanor. Trecho da peça "O Assassinato do Anão do Caralho Grande", de Plínio Marcos Texto Anterior: SP vê 'policial moderno' de Plínio Marcos Próximo Texto: Peça faz renascer um autor maior Índice |
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