São Paulo, domingo, 16 de novembro de 1997
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Marido é suspeito de matar grávida

Polícia levanta suspeita, que é refutada pela família

DA REPORTAGEM LOCAL

A família de Marcos Cardoso -cuja mulher, grávida de sete meses, foi morta na quarta-feira- afirmou ontem ser "absurda" a suspeita da polícia de que ele está envolvido nesse assassinato.
O delegado-titular do 1º Distrito Policial de Santo André (Grande São Paulo), Guerdson Ferreira, disse anteontem à "Folha da Tarde" que "há suspeitas de que ele (Marcos) possa ter forjado o latrocínio" (roubo seguido de morte).
A suspeita é baseada no depoimento de um soldado do Corpo de Bombeiros de Santo André, que na quarta teria recolhido uma bolsa jogada pelo único ocupante de um Fiat Uno. Na polícia, constatou-se que a bolsa era de Elisângela Cardoso, 19, mulher de Marcos.
Na versão de Marcos, o casal ia comprar um berço em São Bernardo do Campo, na quarta, quando foi abordado por dois ladrões. Eles teriam entrado no carro, matado Elisângela depois de sua aliança não sair do dedo, roubado objetos de valor e fugido a pé.
"É uma injustiça. Toda família, incluindo os pais de Elisângela, vão defendê-lo", diz Leonice da Rosa, 41, concunhada de Marcos.

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