São Paulo, domingo, 16 de novembro de 1997 |
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Captação da poupança já supera R$ 1,2 bi
GABRIEL J. DE CARVALHO
Os números mais recentes do Banco Central mostram que a captação líquida (depósitos menos saques) estava positiva em R$ 1,26 bilhão até o dia 10. Em praticamente uma semana, os seis primeiros dias úteis de novembro, a captação é pelo menos cinco vezes maior do que no mesmo período de outubro. O motivo é a TR mais encorpada, entre 1,5% e 1,9%, dependendo do número de dias úteis da conta, e a poupança entre 2% e 2,4%. Esse afluxo de recursos para a caderneta era previsto. Para que os bancos não barrassem depósitos especulativos mais elevados, o BC alterou as regras de cálculo de quanto deve ser destinado a financiamentos habitacionais. Além da rentabilidade, muitos investidores podem ter preferido a poupança depois do "trauma" com a queda no valor das cotas de fundos de investimento. É enganoso, porém, achar que a poupança não teve sua perda. Todos os investimentos prefixados, e a caderneta é um deles, foram arranhados pelo salto dos juros. Nos fundos, os juros vinham no ritmo de 1,6% ao mês e, para que pulassem logo para o de 3%, a cota foi rebaixada. As cadernetas continuam no ritmo antigo, até o "aniversário" deste mês, e só a partir daí entram no juro mais alto. (GJC) Texto Anterior: Juro 'na lua' não atrai investidor externo Próximo Texto: Empresário tucano rejeita inércia de FHC Índice |
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