São Paulo, quinta-feira, 20 de novembro de 1997
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Previdência tem votação adiada na CCJ

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os líderes governistas adiaram para a próxima semana a votação da emenda da reforma da Previdência, temendo reflexos negativos na votação em segundo turno da reforma administrativa.
Os governistas estavam prevendo uma radicalização na discussão da emenda da Previdência, que deveria ser votada ontem pela manhã na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), o que prejudicaria a busca de votos mesmo entre os deputados dos partidos da base.
"Não vamos misturar. O coquetel é amargo", afirmou o deputado Ney Lopes (PFL-RN).
O relator da emenda, deputado Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), disse que o governo preferiu concentrar esforços na reforma administrativa e evitar uma votação longa na CCJ.
Problema O governo enfrenta um problema na primeira etapa da votação da reforma na CCJ.
O presidente da comissão, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), terá que decidir se aceita ou não votar o dispositivo que prevê a cobrança de contribuição previdenciária dos inativos.
O item, que havia sido considerado inconstitucional pela CCJ em 1995, foi recuperado e aprovado pelo Senado. Caso a CCJ reafirme a decisão anterior, a emenda da Previdência voltará ao Senado.
O parecer do relator é favorável ao texto aprovado pelos senadores sem modificações, o que atende aos interesses do governo.

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