São Paulo, quinta-feira, 20 de novembro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Bolsa sobe 3,37%; juros e dólar recuam

LUIZ CINTRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado financeiro viveu ontem mais um dia de relativo otimismo, com alta das Bolsas de Valores e dos títulos da dívida no exterior e queda dos juros e das cotações do dólar no mercado futuro.
No fechamento, o Ibovespa estava a 9.332 pontos, com valorização de 3,37% no dia e movimento financeiro de R$ 810,7 milhões.
A alta da Bovespa foi puxada por um conjunto de fatores, suficiente para encobrir a turbulência que continua rondando os mercados asiáticos e que neste momento se concentra na Coréia do Sul, onde a moeda nacional continua perdendo valor em relação ao dólar. Em Tóquio, as ações caíram 5,29%, depois de acumular nos dois dias anteriores alta de mais de 10%.
No mercado paulista, os investidores ficaram otimistas com o resultado do leilão da Enersul, realizado durante o período da manhã, que foi vendida por um valor 84% superior ao preço mínimo.
Além disso, as cotações em São Paulo se beneficiaram da alta dos papéis brasileiros negociados no mercado nova-iorquino, onde a Bolsa de Valores fechou com valorização de 0,97% no dia, de acordo com o índice Dow Jones de 30 ações industriais.
Outra informação que animou os investidores da Bolsa paulista foi a notícia de que a Telebrás está interessada em recomprar suas ações.
Juros e câmbio
No mercado futuro de dólar, as cotações mantiveram a trajetória de queda do dia anterior. No fechamento, o dólar comercial para o dia 1º de dezembro estava sendo negociado a R$ 1,111, valor 0,07% abaixo do de terça-feira.
Com isso, a correção projetada para o mês de novembro recuou de 0,87% para 0,80%. Para o mês de dezembro, essa mesma taxa caiu de 1,72% para 1,54%.
O mercado futuro de juros, como sempre, acompanhou o movimento do câmbio, ajustando as taxas projetadas. A taxa de juros para novembro recuou de 3,02% para 3,01%, enquanto a taxa de dezembro caiu de 3,08% para 3,05%.
Nos dois casos, as taxas dizem respeito aos empréstimos de um banco a outro, relativas aos CDIs (Certificados de Depósitos Interbancários).
Em Nova York, os títulos da dívida brasileira fecharam em alta. O C-bond teve valorização de 2,3%.

Texto Anterior: Esclarecimento do governo desanima investidor no Japão
Próximo Texto: Senador veta estrangeiros na saúde
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.