São Paulo, quinta-feira, 20 de novembro de 1997 |
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Bailarino conquista discípulos
ANA FRANCISCA PONZIO
"Há gente que dança acompanhada de violinos, flautas e até órgãos", diz Reyes, 52. Desde 1994 trabalhando com o sobrinho, Reyes é professor de dança flamenca nas horas vagas. Premiado como o dançarino mais popular da Espanha em 1972, Reyes não perdeu oportunidades para refinar sua técnica. Na juventude, morou um ano e meio em Londres para estudar com dois gênios do balé: Margot Fonteyn e Rudolf Nureyev. A partir de hoje, Reyes ministrará workshops em São Paulo, na escola de Ana Esmeralda (informações pelo tel. 011/884-4430). Reyes afirma que ele e Cortés têm a vantagem de pertencer à raça cigana. "No flamenco, a condição cigana nos torna superiores à raça branca. Nossos pais nos fazem dançar desde pequenos, trazemos nos genes as idiossincrasias que enriquecem nossas danças." Estimulado por Reyes, Cortés estudou vários tipos de dança. Para o tio, o sobrinho deveria ser um bailarino mais completo do que ele. Hoje batendo recordes na dança espanhola, Cortés soma mais de 700 apresentações de "Pasión Gitana", que pode se transformar em musical da Broadway em 1998. A trilha sonora do espetáculo, interpretada por uma banda de 17 músicos, está disponível em CD comercializado pela gravadora EMI. (AFP) Texto Anterior: É hoje Próximo Texto: Artista de NY retira pele das palavras Índice |
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