São Paulo, sexta-feira, 21 de novembro de 1997
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'Falta catimba, malandragem'

LUÍS CURRO
DA REPORTAGEM LOCAL

Mesmo afirmando que a técnica pode compensar possíveis obstáculos climáticos, Tande e Giovane dizem não acreditar em conquistas imediatas no vôlei de praia.
Eles afirmam que é preciso, além de treinos, participar de torneios de alto nível, contra "feras", como diz Tande, para aprender a praticar os macetes do jogo.
"Não estamos acostumados a algumas coisas, como abrir o bloqueio em um levantamento malfeito, ou um pedido de tempo quando abrem no placar. Temos que aprender à beça", diz Tande.
"Ainda falta catimba, malandragens", afirma Giovane. "Por isso, as derrotas no começo vão ser normais. Seria uma aberração da natureza sair ganhando de caras que jogam na praia há dez anos."
A possibilidade de fracassos iniciais, porém, não desanima.
Com três patrocinadores, eles têm fôlego financeiro para aguardar bons resultados, que devem chegar, nos cálculos de Giovane, daqui a seis meses. "Daí, estaremos competitivos. Mas nosso projeto, nosso sonho, é a medalha olímpica", reitera Tande.
Para conseguir isso, terão que conseguir, até a Olimpíada, se colocar no ranking como uma das duas melhores duplas brasileiras.
A primeira competição oficial em que Tande e Giovane estarão, sozinhos, testando a evolução da dupla será na Barra da Tijuca, no Rio, a partir da próxima quarta-feira, na sexta etapa do Circuito Banco do Brasil, da qual participarão como convidados. (LC)

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