São Paulo, sexta-feira, 21 de novembro de 1997 |
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Rainha promete mais atenção ao público
IRINEU MACHADO
"A monarquia só existe com o apoio e o consentimento do povo. Tenho me esforçado ao máximo para interpretar corretamente a opinião pública", disse Elizabeth 2ª. A afirmação foi recebida como mais um sinal de que a família real está interessada em reformar a monarquia e ajudá-la a sobreviver. Na semana seguinte à da morte da princesa Diana, ocorrida em 1º de agosto passado, a rainha disse que havia "lições a serem tiradas de sua vida (de Diana)". A distância da família real da vida normal das pessoas foi criticada, e o Palácio de Buckingham passou a considerar reformas. Antes do banquete, a rainha e seu marido participaram de uma cerimônia na abadia de Westminster (centro de Londres) para celebrar os 50 anos do casamento real. Trompetes, coro e os sinos da abadia ornamentaram a pomposa cerimônia, que foi acompanhada por 7 reis, 10 rainhas, 1 grão-duque, 26 príncipes e 27 princesas. Depois da cerimônia, o casal real andou em torno da abadia, pelas ruas que foram fechadas pela segurança. Os dois acenaram para a multidão. A rainha chegou a cumprimentar turistas e curiosos, que horas antes haviam enfrentado chuva para esperar a passagem dela. O número de pessoas que acompanhou a cerimônia de fora da abadia não foi calculado, mas, segundo a polícia britânica, eram centenas de pessoas. Dez casais que se uniram no mesmo dia, 20 de novembro de 1947, participaram da cerimônia. No banquete, oferecido pelo premiê Tony Blair, a rainha se juntou a artistas, esportistas e políticos. Texto Anterior: Manteiga "vence" margarina em estudo Próximo Texto: Família de Diana fica de fora da festa Índice |
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