São Paulo, sexta-feira, 21 de novembro de 1997 |
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Punição seria moral e eleitoral
CLÓVIS ROSSI
Afinal, está previsto que, a partir das recomendações gerais, cada país faça o seu "plano de ação nacional" contra o desemprego. Tais planos e seus resultados serão examinados periodicamente pela Comissão Européia, pelos ministros de Finanças, nas suas reuniões habituais, e também pelos de Assuntos Sociais. Fecharia tudo um exame anual, na cúpula de fim de ano dos chefes de Estado. A proposta da Comissão é mais detalhada: prevê que, a partir do ano que vem, os governos façam um relatório sobre a implementação das orientações gerais. "Devem destacar suas melhores práticas e o impacto delas no emprego, para exame da Comissão e do Conselho (a reunião dos chefes de governo)." "Seria como apontar o dedo para aqueles que não fizeram seus deveres", compara John Castegnaro, presidente da central sindical de Luxemburgo. Claro que a oposição a cada governo que não fez sua "lição de casa" trataria de tirar o máximo proveito da situação, para fins eleitorais. Com isso, a sanção moral poderia se tornar mais séria, ao tomar a forma de punição eleitoral, a que todo governante mais teme. (CR) Texto Anterior: 'Europa lança seu 'tratado do emprego' Próximo Texto: Marcha rouba a cena no primeiro dia Índice |
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