São Paulo, domingo, 23 de novembro de 1997 |
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Para sindicato, serviço piorou
CLÁUDIA TREVISAN
"A empresa está passando por um desmonte", afirma. O grande exemplo dessa linha de atuação seria a extinção dos escritórios de atendimento ao consumidor e sua substituição por atendimento telefônico. Henrique sustenta que a mudança afetou a qualidade do serviço e aumentou o tempo em que os problemas são resolvidos. Essa afirmação se choca com números da Cesp que apontam redução do tempo de atendimento ao consumidor. O presidente do sindicato diz que essas estatísticas são médias de todo o Estado. Segundo ele, deveria haver medições só nas cidades que deixaram de contar com as agências de atendimento. Os números de redução de quadros apresentados pela Cesp também são contestados por Henrique. "Esses dados precisam ser desmistificados", afirma. O presidente do sindicato sustenta que a Cesp tinha 17.838 funcionários em dezembro de 1994 -e não 19.705 como diz o presidente da empresa, Andrea Matarazzo. E, atualmente, teria cerca de 11.000 e não 9.834. Ainda assim, Henrique considera a diminuição de funcionários "preocupante". Em sua opinião, um bom técnico só é formado em cinco anos de trabalho. "A demissão de pessoas experientes provoca queda na qualidade dos serviços", diz. "Se o objetivo é dar bom atendimento ao consumidor, não é esse o caminho", sustenta. (CT) Texto Anterior: SP prepara venda de sua maior empresa Próximo Texto: BC aumentou rombo no Beron, acusa CPI Índice |
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