São Paulo, domingo, 23 de novembro de 1997 |
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'Documento Especial' volta dia 1º
CRISTIANA COUTO
Preservando o mesmo formato que o consagrou no SBT -uma reportagem especial a cada edição-, "Documento Especial" ressurge como parte do projeto de programação da Band para 98. E mantém em seu staff o diretor e idealizador Nelson Hoineff, além de resgatar o apresentador Roberto Maya, que comandou o programa desde sua estréia na Manchete, em agosto de 1989, até o fim, em abril de 95, no SBT. "Nós introduzimos a base do que veio a ser feito depois por outros jornalísticos", alfineta Hoineff, que cita a abordagem ficcional das reportagens, a ausência do repórter e os longos planos-sequência como elementos de "subversão" do programa. O programa de estréia, com uma hora de duração e dividido em cinco blocos, tem como tema a extração e o contrabando de pedras preciosas no Brasil. Realizada pelo repórter Marques Casara em Minas Gerais e em São Paulo, "Documento" mostra o comércio dos produtos, que chega a girar US$ 5 bilhões por ano em exportações clandestinas. "O Brasil continua perdendo suas riqueza como na colonização", resume Marques. Com a equipe de 25 pessoas e totalmente terceirizado -a produtora Comunicação Alternativa, do Rio, pertence a Hoineff-, o diretor mantém outros temas em segredo. Mas afirma que terá total independência, sem as censuras que o programa sofreu no SBT em 92 com "O País da Impunidade", especial sobre a corrupção do governo Collor. (CC) "Documento Especial" - programa semanal de reportagens; Bandeirantes, dia 1º, às 21h40 Texto Anterior: Ex-camélia ganha papel de muda Próximo Texto: Televisão ganha seu 1º banco de dados Índice |
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