São Paulo, domingo, 14 de dezembro de 1997 |
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Mauro Galvão quer taça para coroar retorno
SÉRGIO RANGEL
Adorado pelos colegas, ele é um dos jogadores em que o técnico Antônio Lopes confia para tentar controlar o Palmeiras. "Falo sempre aos jogadores que o importante é manter a seriedade e tentar se concentrar ao máximo", disse o zagueiro, que sempre interrompe as preleções de Lopes para dar os seus próprios conselhos. Apesar da idade, completará 36 anos na sexta-feira, o zagueiro é um dos mais empolgados. "Esse título tem significado especial. Marcará a minha volta ao futebol carioca." Nos anos 80, ele atuou pelo Bangu e Botafogo. Além do reencontro com o Rio para fechar o ano com uma dobradinha. No primeiro semestre, Galvão foi campeão da Copa do Brasil pelo Grêmio. (SR) * Folha - Qual o foi o conselho que você deu aos jogadores mais jovens antes da decisão? Mauro Galvão - Façam o melhor possível. Na verdade, digo para eles jogarem simples. Sem enfeitar. Numa decisão, todos têm que estar sempre ligados nos mínimos detalhes. Outro fator que conta numa decisão é a concentração. Folha - Você pode ficar de fora do jogo do Maracanã se receber um cartão amarelo neste domingo. Este fato pode atrapalhar o seu desempenho? Mauro Galvão - Não. Continuarei jogando com a mesma vontade, mas sem exagerar em jogadas duras. Mesmo assim, se a falta for inevitável, vou cometê-la. Não posso fazer nada. É melhor receber um cartão amarelo do que deixar o adversário fazer um gol. Folha - Você já foi campeão pelo Internacional, em 79, e pelo Grêmio, em 96. Qual a diferença de disputar o título pelo Vasco? Mauro Galvão - São três momentos distintos na minha carreira. O título pelo Internacional abriu portas. O campeonato pelo Grêmio marcou a minha volta ao país. Fiquei seis anos na Suíça. Agora, se o Vasco vencer, terá um significado especial pelo retorno ao futebol carioca. Folha - No segundo jogo da decisão, no próximo domingo, você já terá 36 anos. Você já pensou em encerrar a carreira? Mauro Galvão - Ainda não pensei. Tenho contrato com o Vasco até julho e pretendo cumprir. Futebol é muito dinâmico. Enquanto me sentir bem, vou continuar jogando. Texto Anterior: Vasco se entrega hoje a veteranos Próximo Texto: Válber, magro, volta à equipe Índice |
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