São Paulo, domingo, 14 de dezembro de 1997 |
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Prostituição é principal crítica
DA ENVIADA ESPECIAL A imagem de jogos de azar é normalmente ligada à prostituição e à lavagem de dinheiro.Com a discussão da legalização dos jogos de azar, o argumento volta à tona no Congresso Nacional (onde está o projeto de lei) e nas igrejas, tradicionais críticas dos cassinos. "Além de não gerar o emprego esperado, os cassinos acabam criando uma rede de prostituição e lavagem de dinheiro ao seu redor", diz o senador José Serra (PSDB-SP), um dos críticos do projeto de lei. O senador Edison Lobão (PFL-MA), relator do projeto no Senado, rebate afirmando que a prostituição é uma inimiga dos cassinos. "As prostitutas tiram o jogador da roleta e o levam para outros locais", diz o senador. "E os donos dos cassinos querem os jogadores apostando." Lobão calcula, ainda, que os cassinos devem gerar entre 120 mil e 160 mil empregos no país. Segundo ele, os Estados Unidos, que têm 620 cassinos, o equivalente a um terço das casas de jogos no mundo, emprega 1 milhão de pessoas. "Lá, apenas 1% é viciado em jogos. O restante joga por diversão." Texto Anterior: Pratos fazem referência aos jogos Próximo Texto: Desemprego leva o FGTS a ter déficits Índice |
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