São Paulo, terça-feira, 16 de dezembro de 1997 |
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FHC diz que sua intervenção nas negociações seria "demagogia" Não vou fingir que posso resolver a questão, diz presidente DENISE CHRISPIM MARIN
"Não sou demagogo. Não vou fingir que posso resolver uma questão entre trabalhadores e empresários se eu não posso. Há uns que gostam de fazer demagogia. Eu, não." Anteontem, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, declarou que esperava participação mais ativa do governo para evitar demissões em massa. Disse que pretendia conseguir uma audiência com FHC para tratar da situação nas montadoras. O presidente não rejeitou a possibilidade de "oportunamente" receber o líder de um sindicato que é filiado à CUT (Central Única dos Trabalhadores). Mas disse que não vai entrar no "jogo político" que envolve essas discussões. "Isso não tem cabimento." Argumentou ainda que seus ministros já fizeram apelos aos empresários para que não demitam. Completou que a CUT sempre se opôs à mediação do governo nesse tipo de negociação. O ministro Pedro Malan (Fazenda) afirmou que o tema desemprego foi tratado durante reunião paralela que manteve com os ministros da área econômica. "Foi melhor discutir a mudança tecnológica, a mudança na legislação trabalhista e o investimento em gente do que estar fazendo simplesmente discurso contra as taxas de juros transitoriamente elevadas", afirmou ele. (DCM) Texto Anterior: Volks e sindicato não renovam proposta, mas esperam acordo Próximo Texto: ACM põe trabalho no topo da pauta Índice |
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