São Paulo, quinta-feira, 18 de dezembro de 1997
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"Foi um avanço", afirma Marinho

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Luiz Marinho, considerou o programa de demissão voluntária um avanço nas negociações com a Volks, que ainda não terminaram.
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Folha - O voluntariado vai provocar o fechamento de postos de trabalho na Volks. Não seria melhor, na atual conjuntura, cortar salários e manter todas as vagas?
Luiz Marinho - Um corte de salários na Volks seria um sinal para todo o mercado e provocaria um efeito-dominó. Isso iria piorar a situação da economia e provocar mais demissões.
Além disso, existe gente esperando só um programa como esse para sair da empresa. Acho que foi um grande avanço na negociação.
Folha - O risco de corte nos salários na Volks está descartado?
Marinho - A forma como tem caminhado a discussão deixa claro que ambas as partes sabem que em salário não se mexe.
O sindicato vai negociar corte de benefícios?
Marinho -Nós não estamos dispostos a negociar isso. Nossa intenção é chegar, junto com a Volks, a uma solução que evite demissões em massa. As negociações vão continuar.

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