São Paulo, sexta-feira, 19 de dezembro de 1997
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Mackenzie mantém desempenho, mas piora sua posição no ranking

FERNANDO ROSSETTI
DA REPORTAGEM LOCAL

"O provão teve uma qualidade básica que foi trazer à tona a necessidade da qualificação do pessoal do ensino superior", afirma Claudio Lembo, reitor da universidade.
O Mackenzie se saiu razoavelmente bem nos resultados do provão 97: A em administração, B em engenharia civil, B em direito e D em engenharia química.
Direito sofreu uma queda (de A para B), mas é um bom exemplo do novo indicador criado pelo MEC para comparar os resultados de um ano para outro.
Os conceitos de A a E não refletem a nota no provão, mas a colocação num ranking. O MEC determina que 12% dos cursos serão A, 18%, B, 40%, C, 18%, D, e 12% E.
No caso do curso de direito do Mackenzie, embora tenha havido essa queda, o indicador de evolução 96/97 mostra que o curso manteve o mesmo desempenho.
Esse indicador é uma média construída a partir da evolução global dos cursos de uma área e do resultado do curso em questão. Ou seja, no resultado da prova, o Mackenzie foi tão bem em 97 como em 96, só que sua colocação no ranking de cursos diminuiu.
Isso ocorreu porque muitos cursos bons que boicotaram o exame -e portanto ficaram com D ou E- em 96, este ano o fizeram e tiraram nota A. Assim, o Mackenzie, que estava com A, foi para B.
Para Claudio Lembo, a criação do fundo é importante para melhorar a titulação do corpo docente da instituição. "Temos que sair dessa vinculação total que há com o governo na área da educação", afirma. "A Universidade Mackenzie vive exclusivamente da mensalidade dos alunos."
(FR)

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