São Paulo, domingo, 21 de dezembro de 1997 |
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Estudo atingiu 1.800 animais
AURELIANO BIANCARELLI
O arbovírus São Luiz, por exemplo, isolado em muitos pontos do continente americano, inclusive no Brasil, já foi encontrado no vírio-oliváceus, um pássaro migratório que viaja do Alaska à Terra do Fogo. O São Luiz já provocou muitos surtos e mortes nos EUA. O outro arbovírus achado no parque foi isolado em urubus, rolinhas e gatos silvestres. Para a pesquisa -que começou no ano passado e terminará em maio- foi colhido o sangue de 1.800 animais, 80% deles aves. Os pássaros são capturados com a ajuda de redes. O equipamento de campo chega a pesar 900 quilos. A equipe da Faculdade de Saúde Pública ainda não concluiu a pesquisa com os vetores, ou seja, não sabe ainda se há vírus presentes nas mais de 35 espécies de mosquitos encontradas no parque. Os pesquisadores alertam que o fato de não existirem pessoas doentes não significa que o vírus tenha desaparecido. É possível que o vírus esteja no seu "ciclo silencioso", como vem ocorrendo com o Rocio, no Vale do Ribeira. (AB) Texto Anterior: Vírus capaz de matar sobrevoa São Paulo Próximo Texto: Retrato falado chega a vítima via Internet Índice |
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