São Paulo, domingo, 21 de dezembro de 1997
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As novas franquias de 98

MICHEL GAWENDO
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Para quem planeja pendurar o novo calendário na parede de um negócio próprio, 1998 promete aumentar ainda mais a variedade de franquias disponíveis.
Mesmo com pacote econômico, juros altos e inadimplência à solta, várias redes pretendem começar a abrir franquias no próximo ano.
Nomes tradicionais, como a Laticínios Catupiry, ou menos conhecidos, como a mineira Glamour Photo Studio, fazem parte desse grupo, que quer ampliar os negócio por meio do franchising.
A Catupiry prepara até franquia de peruas da marca, que venderão salgadinhos nas ruas.
Outra novidade será a Loja do Gugu, que pretende franquear pelo menos 20 unidades no próximo ano, na esteira do sucesso do apresentador Gugu Liberato.
A Yale La Fonte (que produz fechaduras, ferragens e sistemas de segurança), a Flying Sushi (entrega de comida japonesa) e a Hora Extra (loja de conveniência dos Postos São Paulo) também estão no rol das novas franquias de 98.
O número de opções de negócio para o interessado cresceu em relação ao início deste ano.
Segundo o "Guia de Oportunidades em Franchising" de 98, que será publicado em janeiro pelo Instituto Franchising, são 753 marcas de franquia em operação hoje. Mais de 200 se lançaram no mercado de janeiro para cá.
O total de franqueadores é um pouco maior que os 737 registrados na edição de 97 do guia, mas bem modesto em relação aos 968 que existiam na anterior.
"Acabou o oba-oba. Só vai sobreviver no mundo das franquias quem for profissional e investir na qualidade", afirma Marcelo Cherto, da Cherto Networking.
Assim como ele, a maioria dos especialistas concorda que o setor está em uma fase final de amadurecimento e que 98 deverá marcar o final da febre de franquias que existiu nesse segmento até 95.
"Quem repensou seus negócios e se preparou poderá enfrentar as mudanças repentinas na economia brasileira", diz Fábio Guimarães, presidente da ABF (Associação Brasileira de Franchising).
Ele prevê crescimento de 5% no volume de negócios para o próximo ano. "Os efeitos da palavra 'crise' são mais psicológicos do que práticos", garante.

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