São Paulo, domingo, 9 de fevereiro de 1997 |
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Escola usa esquema empresarial
MÁRIO MOREIRA
O vice-presidente de Carnaval e ex-tesoureiro da escola, José Manuel Gomes Leonor, 56, aposentado do corpo docente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro diz que a escola funciona como uma empresa. "É uma administração no estilo americano. Cada um é responsável por determinada área, mas todos entendem de tudo." Ele tem sob seu controle três áreas: compras, contabilização e almoxarifado. "Com isso, conseguimos fazer o Carnaval com R$ 1 milhão, o que já é um crime." Para conseguir um retorno desse investimento, a escola estuda construir os carros alegóricos em estruturas modulares. "Poderemos montar e desmontar os carros e fazer exibições em diversas cidades." Leonor afirma que licita todo o material que compra para confecção de carros alegóricos e fantasias. Ele diz que, como a escola está em dia com o pagamento de seus fornecedores, cada vez que anuncia compra "é uma guerra, com cada um diminuindo o seu preço". O Império Serrano pretende usar o conhecimento adquirido com o pessoal administrativo e financeiro do Beto Carrero World para profissionalizar o Carnaval. Segundo o assessor financeiro Geraldo Seves "hoje o Império pode se manter sozinho". Texto Anterior: Profissionalismo dá lucro na BA Próximo Texto: Bicheiros ajudam a cobrir custo Índice |
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