São Paulo, domingo, 9 de fevereiro de 1997 |
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Professora tem problemas desde 1990
FREE-LANCE PARA A FOLHA A professora Carla Cristina Fahl, 27, está com problemas com a escritura de um terreno desde 1990.Em agosto 88, ela comprou um lote de 257 m² no Jardim Imperador, em Peruíbe (Litoral Sul de São Paulo). Quitou todas as suas contas há seis anos, mas até hoje não recebeu a escritura do terreno. "Cansei de ir atrás. Eles sempre dizem que vão entregar, mas não acontece absolutamente nada. Decidi que agora vou para a Justiça." Além do problema com a escritura, Carla ainda reclama da cobrança de taxas para construção de ruas, guias e sarjetas. "Sempre paguei as taxas para melhoria da região, só que no ano passado fui para lá e percebi que não tinha nada pronto. O terreno está do mesmo jeito desde 88. Procurei o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) e eles recomendaram a suspensão dos pagamentos. Parei de pagar imediatamente", conta. Outro lado A imobiliária que vendeu o terreno para Carla chamava-se Condeurb, porém não existe mais. Sua ex-proprietária, Sandra Riviero, que ainda trabalha no ramo, admite que houve atraso para entrega da escritura, mas diz que o problema já está resolvido. "No próximo dia 19, estarei com toda a papelada pronta. Aí é só combinar uma data com a Carla para ela retirar a quitação", diz. Cetesb Sobre a cobrança de taxas de construção de ruas, guias e sarjetas, Sandra afirma que as obras ainda não começaram porque falta uma licença da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) para poder trabalhar no local. Ela explica que precisa remover uma "grande quantidade" de terra para construir a rua e, se fizer isso sem a licença, corre o risco de ter complicações com a Cetesb. "Assim que sair a autorização eu começo as obras", diz. Texto Anterior: Assinatura do contrato exige cautela Próximo Texto: Cuidados na hora da compra Índice |
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