São Paulo, segunda-feira, 10 de fevereiro de 1997
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Advogado contesta na Justiça a venda do teatro Ruth Escobar

Telesp é criticada por patrocinar operação em setembro

DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado Roberto Beneduce de Faria Coimbra entrou com ação popular contra a operação pela qual a Apetesp (Associação dos Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo) comprou o teatro Ruth Escobar.
A transação, efetuada em setembro último, foi intermediada pela Telesp (Telecomunicações de São Paulo), e é também objeto de inquérito aberto por determinação do procurador-geral da Justiça, Luiz Antonio Marrey. O teatro foi vendido pela atriz Ruth Escobar por R$ 5,5 milhões.
A primeira parcela, de R$ 2 milhões, foi paga pela Telesp que firmou com a Apetesp um contrato para a difusão de sua marca.
Na petição encaminhada à Justiça Federal, o advogado que entrou com a ação popular argumenta ter ocorrido "desvio de finalidade" da Lei Rouanet.
Também critica a Telesp por investir num teatro em troca de publicidade institucional. Outro argumento é o de que a Telesp gastou recursos que deveriam ser utilizados em seus serviços.

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