São Paulo, quarta-feira, 12 de fevereiro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PFL deve esperar até 2002

FERNANDO RODRIGUES
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Se der a lógica, o PFL vai esperar até 2002 para ser um partido de verdade, com aspirações em todos os níveis.
Só na impossibilidade de FHC concorrer em 98 é que os pefelistas pensariam em uma alternativa. Até 2002, no caminho mais lógico, o PFL será o que foi até hoje: um partido auxiliar de políticos e agremiações com maior envergadura.
Isso ocorreu na eleição indireta de Tancredo Neves, em 85, e se repetiu em 89, com Fernando Collor, e 94, com FHC.
Os principais líderes do partido são o presidente licenciado, Jorge Bornhausen (hoje embaixador em Portugal), o senador Antonio Carlos Magalhães (BA), o deputado Luís Eduardo Magalhães (BA), o vice-presidente da República, Marco Maciel (PE), e o ex-prefeito do Rio César Maia.
A menina dos olhos dos pefelistas é Luís Eduardo, cuidadosamente preparado para ser o candidato presidencial em 2002. Mas isso é um sonho distante. Vários pefelistas emergentes vão querer o lugar.
Um deles é Maia. Outro é Maciel, que vai argumentar que seria natural a candidatura do vice. Além disso, haverá o inevitável racha com o PSDB, se o PFL insistir em ser cabeça da chapa em 2002.
(FR)

Texto Anterior: FHC acerta ritmo de obras para reeleição
Próximo Texto: Cargo é obsessão de Paulo Maluf
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.