São Paulo, quarta-feira, 12 de fevereiro de 1997 |
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As armadilhas dos cartórios . Caixa dois Vários atos não ficam registrados no cartório e não há como a fiscalização saber se o serviço foi feito ou não, já que o documento é levado pelo cliente. Os cartórios prestam o serviço e recebem por ele, mas não o registram. . Inchaço do preço Como muitos atos custam pouco, às menos menos de um real, os cartórios cobram alguns centavos a mais de cada um e ganham na quantidade. Há cartórios que fazem 150 mil reconhecimentos de firma por mês. Cada uma custa R$ 0,50. . Invenção de burocracia Alguns contratos e autenticações são desnecessários. O usuário, que muitas vezes desconhece a burocracia, aceita e paga. . Ocultamento da tabela Os cartórios são obrigados a fixar em local visível a tabela de preços de seus serviços e não podem cobrar por serviços que não constem da tabela. . Tabela complicada Poucos entendem a tabela que determina o valor a ser pago por escrituras e outros atos. A tabela, em Ufesp (Unidade Fiscal do Estado), exige, para algumas cobranças, até 11 operações matemáticas para apontar um valor final. . Serviços externos As tabelas não informam sobre alguns preços a serem cobrados quando há serviços externos. O registro de escritura em imobiliária, por exemplo, pode gerar um mercado paralelo sem controle fiscalizador. Texto Anterior: Sindicato apóia correições Próximo Texto: Tabela de preços não é cumprida Índice |
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