São Paulo, quarta-feira, 12 de fevereiro de 1997 |
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Rosalía pede respeito à Carta
IGOR GIELOW
Seu porta-voz emitiu sinais trocados sobre o que a ex-vice-presidente quer do Congresso. Disse que ela aceita o que for decidido, mas que uma nova eleição para presidente interino sem mudança constitucional é ilegal. Ao mesmo tempo, disse que acataria as decisões mesmo sem emenda à Constituição do país. Na realidade, Rosalía queria garantir seu lugar no governo de transição. Especulou-se ontem de manhã que o Partido Social Cristão gostaria de "rifar" o cargo de vice-presidente quando o novo interino for eleito. Os boatos aumentaram quando Homero Lopez, deputado pelo partido de Abdalá Bucaram, esteve no Palácio do Governo, em Quito, por volta das 12h30 (15h30 em Brasília) de ontem. O secretário da Administração Federal, Nelson Robelli, disse à Folha que Rosalía não recebeu o deputado. O mesmo Robelli anunciou, às 13h (16h em Brasília), que Rosalía gostaria de se reunir com o presidente do Congresso antes do começo da sessão de ontem. Ela chegou a enviar um ofício a Fabián Alarcón requisitando a reunião, mas não apresentou seus motivos. Até as 15h50 (18h50 em Brasília), porém, Rosalía permanecia em seu gabinete. (IG) Texto Anterior: Bucaram diz que volta à Presidência Próximo Texto: Congresso define sucessão Índice |
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