São Paulo, quarta-feira, 12 de fevereiro de 1997 |
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Congresso define sucessão
IGOR GIELOW
Estava marcado para as 16h (19h em Brasília) o começo da sessão extraordinária que iria tentar definir o caso. Fabián Alarcón, o presidente do Congresso, era o candidato único à interinidade até as 15h30 (18h30 em Brasília). Segundo a Folha apurou, as Forças Armadas desistiram de defender um candidato por dois motivos. Era dado como certo que qualquer nome bancado pelo líder militar Paco Moncayo seria eleito. Os motivos são os seguintes. Primeiro: o nome viria provavelmente da Suprema Corte, considerado reduto de Bucaram. Segundo: haveria uma tendência de encerrar a participação militar nos bastidores da crise. Ontem havia ainda um problema a ser resolvido pelos deputados. Para eleger um novo presidente interino de forma legal, é preciso alterar a lei. Ou seja, emendar a Constituição, tarefa que necessita de 55 dos 82 deputados. O quórum parece estar garantido. Além dos 44 deputados que já votaram a favor de Alarcón, uma reunião encabeçada pelos quatro parlamentares sem partido cooptou ao todo entre 12 e 20 votos. A confusão poderia ocorrer caso os deputados resolvessem passar por cima da mudança constitucional. A pista está na convocação da sessão, que fala apenas na votação, por maioria simples (42 votos), do novo presidente interino. (IG) Texto Anterior: Rosalía pede respeito à Carta Próximo Texto: Sul do Líbano é zona insegura Índice |
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