São Paulo, terça-feira, 25 de fevereiro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Sem-terra param estradas em SP e MG
LUIS HENRIQUE AMARAL
O ato foi um protesto contra o incidente ocorrido anteontem no Pontal do Paranapanema (extremo oeste de São Paulo), quando oito sem-terra foram feridos durante invasão da fazenda São Domingos, em Sandovalina. Além dos sem-terra, participaram da manifestação cem funcionários da metalúrgica Nardini, de Americana, que estão em greve há quatro meses. O protesto, contra o que os manifestantes consideram a violência da UDR (União Democrática Ruralista), provocou uma fila de cerca de cinco quilômetros, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Foi no km 128 da Anhanguera. Hoje, os sem-terra dormem em Americana. Amanhã, vão para Limeira. Durante a paralisação, Daniel Costa, um dos coordenadores da marcha, disse, em discurso no carro de som, que, enquanto não houver reforma agrária no país, os sem-terra vão continuar fechando e invadindo "latifúndios". Minas Os 400 sem-terra que saíram da região leste de Minas Gerais em direção a Brasília interromperam ontem, durante 40 minutos, o tráfego da rodovia Fernão Dias em protesto contra o incidente no Pontal do Paranapanema. A manifestação aconteceu às 17h em Sá Carvalho, distrito do município de Antônio Dias (212 km a leste de Belo Horizonte). O protesto provocou um engarrafamento de pelo menos dois quilômetros. Segundo um dos coordenadores do grupo, Juraci Portes de Oliveira, a manifestação foi orientada pela direção do MST. Colaborou a Agência Folha Texto Anterior: Só para doleiros Próximo Texto: Limeira terá protesto hoje Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |