São Paulo, terça-feira, 25 de fevereiro de 1997 |
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Governo conta com mais votos do PMDB
DANIELA PINHEIRO
Por orientação dos cardeais das bancadas do Pará, Paraíba e Goiás, grande parte desses deputados do PMDB resolveram apoiar a emenda que permite a reeleição do presidente Fernando Henrique Cardoso, somando pelo menos 18 votos favoráveis ao governo. Paz Ao contrário do que aconteceu no primeiro turno, quando a reeleição foi aprovada por 336 votos, e aliados governistas imaginavam um placar de até 350 votos, a votação de hoje é dada como garantida pelo governo, graças ao novo apoio peemedebista. É também uma espécie de acordo de paz com o PMDB, que andava estremecido com o governo desde que FHC decidiu sustentar a candidatura de Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) para a presidência do Senado, em detrimento ao candidato do partido, Iris Rezende (GO). "Nosso desentendimento com o governo dizia respeito à data de votação da emenda. Agora, não há mais problemas, e toda a bancada vai apoiar", disse o deputado Orcino Gonçalves (GO), enterrando de vez qualquer rixa pendente. Só de Goiás e de Tocantins, serão 11 votos a mais para o governo. A convenção do PMDB, realizada em janeiro, havia determinado que os deputados só apoiariam a emenda se ela fosse votada depois das eleições para a Mesa da Câmara e do Senado. Paraíba e Pará "Na bancada da Paraíba, a votação vai ser de seis a um", arriscou o deputado Armando Abílio (PMDB-PB). O único deputado da bancada paraibana do PMDB que deve se manter contrário à reeleição é o Gilvan Freire. Ao contrário do ocorrido no primeiro turno, quando houve obstrução total, toda a bancada do PMDB paraense vai se posicionar favoravelmente. "São cinco votos a mais. Será uma vitória", disse o deputado José Priante (PA). Texto Anterior: Governistas esperam hoje ampliar apoio à reeleição Próximo Texto: Barganha de votos já rende ao 'baixo clero' dividendo político Índice |
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