São Paulo, terça-feira, 25 de fevereiro de 1997
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Latinos querem impor diferenças

DENISE CHRISPIM MARIN
DA ENVIADA ESPECIAL AO RECIFE

Os negociadores do Mercosul querem evitar que a Alca (Área de Livre Comércio das Américas) seja encarada mundo afora como uma extensão do Nafta -o bloco econômico formado pelos Estados Unidos, Canadá e México.
Essa é uma das tarefas subliminares que ganharam importância depois das reuniões do Fórum Econômico Mundial, no último mês, quando representantes norte-americanos se referiram à Alca de tal forma.
Os latino-americanos querem impor as diferenças na mesa e sabem que elas podem pesar na formulação das regras de negociação.
Alca e Nafta têm em comum o fato de serem áreas de livre comércio. Isso significa que não têm tarifas de importação ou política aduaneira unificadas -apenas contam com acordos que facilitam o comércio na região.
Já o Mercosul é uma união aduaneira, nos moldes da União Européia, o que significa que está em patamar mais avançado na integração regional.
Em sua política de expansão, o Mercosul firmou acordos de livre comércio com o Chile e com a Bolívia no ano passado.
O mesmo poderá ocorrer ainda neste ano com a Venezuela e com os demais membros do Grupo Andino de Países.
(DCM)

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