São Paulo, terça-feira, 25 de fevereiro de 1997
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Recessão fecha 50 bancos na Argentina

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O "efeito tequila" e a recessão econômica causaram o desaparecimento de 50 bancos e de 266 agências na Argentina, entre dezembro de 1994 e outubro de 1996.
A informação foi divulgada ontem pela Associação de Bancos da República (Abra), de Buenos Aires.
No mesmo período, o total de depósitos aumentou 13,83%, somando US$ 53,067 bilhões. O volume de depósitos é baseado em informe da Superintendência de Entidades Financeiras e Cambiais.
O maior incremento foi registrado nos depósitos em dólar, que cresceram 18,21% enquanto que os depósitos em moeda local (peso) aumentaram 8,93%.
No total, os ativos na Argentina aumentaram 28,77%, chegando a 107,86 bilhões de pesos.
O coeficiente de liquidez, que demonstra a capacidade dos bancos de atender às retiradas bancárias dos clientes, subiu de 27,24% a 36,53%.
A inadimplência registrou queda no país. Os financiamentos com atrasos superiores a 31 dias baixaram de 19,6% para 18%.
Mais fortes
Com a análise desses dados, o documento da Abra conclui que há menos bancos no país, porém trata-se de instituições mais fortes. O texto destaca o processo conjunto da redução do número de instituições e agências com o crescimento do volume de depósitos.
Para a entidade, as informações mostram mudanças claras na estrutura do sistema bancário do país, tanto pelo processo de concentração como pelo avanço da eficiência na operação das instituições financeiras.
"Os bancos afirmaram sua situação patrimonial e melhoraram notavelmente a performance de seus indicadores de gestão", afirma o documento.

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