São Paulo, terça-feira, 25 de fevereiro de 1997 |
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Top ten é publicado nos EUA
LUIZ ANTÔNIO RYFF
Por uma questão simples. No caso de filmes estrangeiros, parte importante da bilheteria vai para o bolso dos produtores no exterior. Essa quantia é baseada em um percentual da arrecadação -que pode chegar a 30%. Um exemplo: o filme mais visto do ano passado, "Independence Day", teve 3,5 milhões de espectadores no Brasil. Em uma estimativa modesta, feita por um chefão da indústria cinematográfica no Brasil, o faturamento de "Independence Day" passou dos R$ 15 milhões. Dessa forma, cerca de R$ 5 milhões entraram limpinhos nos cofres dos produtores norte-americanos. Para isso, foi preciso criar um controle razoável das bilheterias de cinemas. "Temos uma listagem confiável", afirma o presidente do sindicato dos distribuidores, Jorge Pelegrino. Criada em 1992 pelo sindicato, a lista é feita semanalmente com base na venda dos bilhetes. As filiais dos distribuidores passam o resultado para o sindicato, que, dessa forma, acompanha a programação de 500 dos 1.450 principais cinemas do país semanalmente. "E a lista dos dez mais é publicada na 'Variety' (revista especializada norte-americana)", afirma Pelegrino. (LAR) Texto Anterior: Números de audiência podem ser mal interpretados Próximo Texto: Datafolha amplia sua pesquisa Índice |
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