São Paulo, sexta-feira, 28 de fevereiro de 1997 |
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Empresário do Pará quer R$ 1 mi de indenização
ESTANISLAU MARIA
O dono da Gini, Carlos Gini, não quis falar com a Agência Folha ontem durante todo o dia. Os registros do Ibama e o CGC indicados no rótulo existem, mas não são vinculados. Os dados da Gini Conservas Ltda estão certos, mas os dos fornecedores, não. O CGC pertence a Ademar Gonçalves Silva e o registro do Ibama a Osório Neto, que tem autorização para extrair palmito. "Os dois números têm de ser da mesma empresa. Portanto, há fraude", disse o diretor de fiscalização em Belém, Nilson Pantoja. O CGC 83584060/0001-26 pertence à empresa Ademar Gonçalves da Silva, de dono homônimo. A Agência Folha apurou que é uma empresa individual. Silva é a única pessoa física funcionária da empresa que leva seu nome. Osório Neto declarou que vende carros. Sem dinheiro para continuar a tocar o negócio de palmito, há dois Osório Neto anos não produz nada. O Ibama confirmou essa informação. O empresário disse que, mesmo quando produzia, nunca comercializou com a Gini nem com Ademar Gonçalves Silva. Texto Anterior: Resultado sobre contaminação sai hoje Próximo Texto: Prefeitura desaloja vizinhos favelados Índice |
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