São Paulo, quinta-feira, 6 de março de 1997
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Tecno acaba com mitos

LUIZ ANTÔNIO RYFF
DA REPORTAGEM LOCAL

Com a língua afiada de sempre, Lulu Santos desdenha de discussões sobre o futuro do pop/rock. Para ele, essa é uma questão irrelevante.
"A história do rock já está contada. O que falta? Esperar o Green Day crescer? Não vai ser o próximo disco do U2 que vai salvar a lavoura", afirma.
Mas Lulu elogia a tendência eletrônica, que, para ele, desmistifica o Olimpo do pop.
"Tecno é ótimo. Ele não tem tanta importância para o desenrolar da humanidade. Não existe um culto da personalidade. As capas dos discos não têm foto, não têm informação. E é fácil fazer tecno", avalia.
E reclama: "Tô de saco cheio de pop star. É uma gente narcisista. Qual é o projeto de vida do Michael Jackson? Ser de novo o rei do pop?"
(LAR)

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