São Paulo, sábado, 8 de março de 1997 |
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Estado superestimou dívidas
DA REDAÇÃO O governo de Pernambuco superestimou suas dívidas judiciais para emitir títulos públicos. O caso que apresenta valor mais alto é a dívida em nome do funcionário público Anésio Batista de Mota.O débito em nome de Mota foi quitado em 1987, dois anos após sua morte. Apesar disso, tal dívida serviu de base para que o governo emitisse R$ 350 milhões em títulos. O secretário-adjunto de Fazenda de Pernambuco, José Carlos Lapenda, diz que os cálculos que resultaram no débito de R$ 350 milhões estão corretos. Segundo ele, a atualização foi feita com base no que o Estado pode ser obrigado a pagar algum dia em novas ações. Outro caso envolve a viúva Virgínia Carneiro Lins da Silva, 58. Silva disse que recebeu, em 1990, cerca de Cr$ 9.000 (cerca de US$ 235) pela morte do marido, Adauto Tavares, num órgão público. Em 1970, ela processou o Estado e, em 1990, recebeu Cr$ 9.000. Ela recorreu e o processo continua tramitando. O valor da causa é de cerca de R$ 100 mil, mas, na lista dos precatórios, a dívida do Estado com a viúva é de R$ 4,13 milhões. Texto Anterior: Revelada conexão Ramos-Perfil-Vetor Próximo Texto: Tribunal aponta erros em lista Índice |
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