São Paulo, sábado, 8 de março de 1997 |
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Custo de vida em SP sobe 0,46%, diz Dieese
DA REPORTAGEM LOCAL O custo de vida dos paulistanos subiu 0,46% em fevereiro, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos). Em janeiro o aumento havia sido de 2,12%. A Fipe apurou aumento de apenas 0,01% em fevereiro.Nos dois primeiros meses do ano o aumento acumulado do custo de vida em São Paulo é de 2,59%. Nos últimos 12 meses até fevereiro o aumento é de 10,96%. Por estrato de renda, o maior aumento (0,60%) foi para as famílias com ganho mensal médio de R$ 934,17. Para as que ganham R$ 377,49, em média, o aumento foi de 0,46%. Já as que têm o maior rendimento médio (R$ 2.792,90) a alta foi a menor no mês (0,42%). Três grupos de despesas tiveram quedas: vestuário (0,31%), despesas pessoais (0,40%) e produtos diversos (1,81%). Todos os demais registraram altas, com destaque para educação, que subiu 1,93%. No ano, os gastos com educação acumulam aumento de 10,55% (8,46% só em janeiro). Isso ocorreu devido ao reajuste das mensalidades e despesas com material escolar, mais acentuados no primeiro mês do ano. Para março, é provável que esse grupo mantenha a tendência de alta, pois muitas escolas particulares ainda não reajustaram suas mensalidades, o que deve ocorrer até o final deste mês. Alimentação Após a alta de 2,36% em janeiro, o grupo alimentação registrou aumento de 0,41% em fevereiro. O subgrupo que reúne os produtos "in natura" e semi-elaborados foi o que apresentou a maior alta (0,78%), devido aos aumentos dos preços das hortaliças (27,8%) e de raízes e tubérculos (11,14%). O grupo habitação teve alta de 0,56% em fevereiro. Os principais responsáveis por essa alta foram os aluguéis, com aumento médio de 1,82%, e o IPTU, que ficou 0,95% mais caro. O transporte individual, com aumento de 0,22%, foi o principal responsável pela alta de 0,16% do grupo transportes. As despesas com veículos subiram 0,28%, impulsionadas basicamente pelos reajustes de 3,78% dos óleos lubrificantes e de 3,48% do IPVA. Texto Anterior: Dornelles defende as medidas que protegem a economia Próximo Texto: Preços têm diferenças de até 328% Índice |
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