São Paulo, sábado, 8 de março de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Comissão diz que lei brasileira já proíbe clonagem humana Decreto de Menem impede cientistas de replicar o homem DA SUCURSAL DE BRASÍLIA; DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança definiu ontem que experiências de clonagem humana são proibidas pela lei brasileira.Para a comissão, a Lei de Biossegurança já proíbe a manipulação laboratorial de células germinativas humanas. Segundo certas interpretações, a lei deixaria uma brecha que permitiria a clonagem humana no país. A dúvida surgiu por causa do experimento que duplicou uma ovelha adulta, Dolly. Nessa experiência, foram utilizadas células somáticas de uma ovelha. Essas células são diferenciadas -especializadas: compõem a pele, o cérebro, músculos etc. A lei brasileira permite a manipulação de células somáticas humanas em laboratório para fins médicos. Mas, no experimento escocês, células somáticas tornaram-se células germinativas em laboratório. Células germinativas são as que se transformam num embrião e dão origem a todas as partes do corpo. A comissão definiu que células somáticas transformadas, no laboratório, em germinativas devem ser legalmente consideradas como tais. Isto é, também para a lei, as células somáticas mudam de status. Logo, a comissão considera a lei brasileira já proíbe a manipulação de células germinativas humanas criadas em laboratório. Argentina e Japão O presidente argentino, Carlos Menem, proibiu ontem, por decreto, os experimentos de clonagem que envolvem seres humanos. O governo do Japão anunciou ontem que não irá subvencionar as pesquisas científicas sobre clonagem humana. Com agências internacionais Texto Anterior: Presidente argentino proíbe clonagem de ser humano Próximo Texto: Rebeldes do sul albanês rejeitam paz Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |