São Paulo, domingo, 9 de março de 1997
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Empresa européia tem preconceito

DA REPORTAGEM LOCAL

O que é pior na aparência de um executivo europeu durante o trabalho: uso de tatuagem, cabelos compridos, brincos ou correntes?
Acertou quem apostou na tatuagem. Na Alemanha, Áustria, França, Dinamarca e Bélgica a rejeição à tatuagem exibida no corpo do executivo é superior a 60% das empresas pesquisadas.
Os dados são do IMD, instituto europeu especializado em consultoria nas áreas de gerência e recrutamento. O órgão aplicou a pesquisa em oito países do continente no ano passado.
Nos demais países -Reino Unido, Holanda e Suécia-, o olho feio em relação à tatuagem varia entre 50% e 60% das empresas.
O uso de brincos é o segundo item que atrapalha o executivo na visão das empresas.
Mas a rejeição só chega aos 60% na França, Holanda e Bélgica. Na Alemanha, por exemplo, a porcentagem de empresas contrárias ao brinco é de 30% e, na Áustria, beira os 40%.
Executivos de cabelos compridos só são malvistos na Holanda, onde quase 50% das empresas não gostam de ter entre seus pares pessoas com tal perfil. Nos outros sete países, a taxa de rejeição beira os 30% ou menos.
O uso de correntes é o que menos atrapalha na carreira profissional de um executivo europeu. A maior taxa de rejeição está na Dinamarca, com 20% dos entrevistados, seguida pela Áustria, com 15%.
Nos demais países, a taxa não chega a 5%.

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