São Paulo, domingo, 9 de março de 1997 |
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Edifício residencial na Paulista vive esvaziamento
FREE-LANCE PARA A FOLHA Nem todos os edifícios vazios de São Paulo têm uso comercial. Os prédios residenciais também sofrem com a deterioração -ou transformação- de uma região.Um bom exemplo é o edifício Ariona, localizado na avenida Paulista, próximo ao Masp (Museu de Artes de São Paulo). Construído em 1957, tem 13 andares e um apartamento por andar. Atualmente, apenas três apartamentos estão ocupados. Ninguém conhece melhor a história do Ariona que o zelador Arlindo da Silva, 60, que trabalha no prédio desde a sua construção. "Comecei como ajudante de encanador, depois fui faxineiro, porteiro e desde 60 sou zelador. Conheço cada parede desse prédio." Segundo Silva, a maioria dos proprietários dos apartamentos já morreu. "Está vazio porque aqui tem muito barulho, ninguém mais quer morar na Paulista", diz. Silva, que é casado e tem cinco filhos (todos morando no prédio), diz que já viu "muita gente importante passando por aqui". "Me lembro de festas com mais de 500 convidados. Certa vez, cruzei com o ex-presidente Jânio Quadros na portaria", conta. Texto Anterior: Perfil de empresa define ocupação Próximo Texto: Prédios vagos somam 4,6 'Anhembis' Índice |
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