São Paulo, domingo, 9 de março de 1997 |
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VW faz crash-test para avaliar futuro airbag
MARCELO TADEU LIA
A montadora realizou um crash-test (colisão contra obstáculo) com um Gol GTi 16V, que custa R$ 30.260. A Volks é a única -entre as quatro grandes montadoras nacionais- que não possui carros fabricados no país com airbag. O carro contava com os sensores de detonação -para avaliar o tempo de abertura do airbag-, mas não com as bolsas de ar. O crash-test foi frontal, com a colisão acontecendo contra um obstáculo fixo, em ângulo de 15°. O carro é lançado contra um muro a uma velocidade constante de 55 km/h. O impacto equivale a uma colisão na traseira de outro veículo em movimento, a 112 km/h. Ou, ainda, a uma batida frontal contra outro carro, trafegando em sentido contrário, a 142 km/h. No interior do Gol estavam dois "dummies", bonecos com peso e altura semelhantes a homens adultos, para avaliar os danos causados aos ocupantes. "O motorista do Gol GTi, numa batida como essa, sofreria graves lesões no tórax, queixo e pernas", avalia o tenente Redcliff Sierra dos Santos, da Polícia Rodoviária, que acompanhou o crash-test. O "dummie", mesmo com o cinto de segurança, bateu a cabeça e o tórax contra o volante de direção. As pernas chocaram-se contra a parte inferior do painel. "O passageiro iria sofrer lesões nos joelhos. Mas o cinto de segurança absorveu bem o impacto. Para Santos, se o carro estivesse equipado com airbag, o hipotético motorista teria sofrido "ferimentos bem mais leves". (MTL) Texto Anterior: Manutenção é empecilho a estrangeiros Próximo Texto: Cheque a injeção depois dos 40.000 km Índice |
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