São Paulo, domingo, 9 de março de 1997
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Cheque a injeção depois dos 40.000 km

DA REPORTAGEM LOCAL

As vantagens que um automóvel equipado com injeção eletrônica de combustível oferecem em relação a um carro que usa carburador são inúmeras. Uma das principais, para os motoristas, é a baixa manutenção.
Mesmo com esse trunfo nas mãos, os donos de carros com injeção não devem deixar de fazer checagens periódicas no sistema.
Um veículo com sistema eletrônico de alimentação polui menos.
"É um equipamento sofisticado que se auto-ajusta quando detecta combustível diferente, por exemplo", afirma Paulo Izzo, engenheiro da Magnetti Marelli.
Como é a eletrônica que dá as cartas nesse tipo de sistema, não adianta querer regular o motor em qualquer oficina.
"Para examinar um carro com injeção, é preciso ter equipamentos computadorizados", diz Breno Breinis, da Planet Motors.
Segundo Breinis, o aparelho checa se não há vazamentos, perda de pressão e distribuição desigual de combustível.
Em caso de anomalia, os bicos injetores têm de ser limpos. O serviço é feito na Planet Motors por R$ 25 para cada bico -com injeção multiponto, onde há um bico injetor para cada cilindro.
Quando o sistema é equipado com apenas um bico injetor para todos os cilindros (monoponto), o serviço custa R$ 65.
Breinis lembra ainda que o motor de um veículo com injeção precisa ser lavado em oficinas especializadas, sob pena de danificar todos os circuitos eletrônicos.
Paulo Gilberto Costa, da Plant Car, recomenda outros cuidados. A cada 15.000 km é preciso trocar o filtro de combustível. O líquido de arrefecimento, responsável pela refrigeração do motor, deve ser substituído anualmente.

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