São Paulo, domingo, 23 de março de 1997 |
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Unifesp prepara profissionais
NOELLY RUSSO
"Nosso atendimento é ambulatorial, ou seja, podemos medicar a criança, se for o caso, ou encaixá-la em uma terapia, mas não fazemos internações", diz Albeni de Oliveira, psiquiatra e professor da Unifesp. Segundo ele, os profissionais formados pela entidade aprendem a diagnosticar e tratar os pacientes e vão exercer seu aprendizado em locais onde são necessários. "O Brasil está muito atrás de países como os EUA no tratamento de doenças mentais, principalmente entre crianças. Nós não temos estrutura para montar uma enfermaria para internação, por isso, tratamos os casos de acordo com sua gravidade. Se houver casos que precisem de internação, encaminhamos a estabelecimentos adequados." Oliveira diz que a Unifesp prepara um relatório para ser encaminhado à Secretaria Estadual da Saúde, pedindo verbas para aumentar a capacidade de atendimento da instituição. "A ampliação é um plano para o futuro. Por enquanto estamos nos concentrando em formar profissionais extremamente bem qualificados que possam trabalhar na rede hospitalar mais carente, que é a pública." Oliveira também trabalha no Hospital Infantil Menino Jesus (centro de SP). "Em 96 atendi cerca de mil crianças e em apenas um caso houve internação." (NR) Texto Anterior: Garota arranca dedo a dentadas Próximo Texto: Marte e eclipse da Lua enfeitam céu hoje Índice |
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