São Paulo, domingo, 23 de março de 1997 |
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França reduz carga horária das empresas
BETINA BERNARDES
Em janeiro, por exemplo, a Electricité de France-Gaz de France formalizou um acordo com seus funcionários pelo qual a jornada foi reduzida de 38 para 32 horas semanais, pagando salários de 35 horas. A redução é voluntária. O funcionário pode optar se quer ou não trabalhar menos horas e ter diminuição salarial. A Moulinex também assinou um acordo para a redução da jornada, assim como cerca de cem outras empresas francesas. Legislação Em geral, as empresas se baseiam na Lei Robien, que permite a diminuição na carga de impostos de empresas que reduzam o tempo de trabalho para contratar novos empregados ou para evitar novas demissões. A maioria dos sindicatos defende uma redução da jornada de trabalho das atuais 39 horas para 35 horas, sem perdas salariais. Eles alegam que os ganhos de produtividade compensam o menor número de horas trabalhadas. Os sindicalistas também querem que a redução de jornada seja regulamentada com uma lei específica sobre o assunto, mas o governo prefere que haja negociações empresa por empresa. A redução é apontada pelas duas partes como uma saída para o desemprego, que atinge mais de 18 milhões de pessoas nos 15 países da União Européia -total equivalente a 10,8% da população ativa desses países. Texto Anterior: Produtividade permite corte na jornada Próximo Texto: Centrais rejeitam corte também do salário Índice |
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